Em primeiro lugar, é
difícil falar sobre este filme sem mencionar a tão comentada atuação do
ator Heath Ledger no papel do vilão Coringa. E isso ocorre por vários
motivos. Seu personagem tem um humor sádico, negro e imprevisível assim
como suas ações que, como o próprio diz, não seguem nenhum plano
pré-determinado. Um personagem completo e muito bem representado na tela.
Nesse sentido, até esquecemos de certo modo a primeira adaptação do Batman
no qual o papel de Coringa pertencia ao ator Jack Nicholson.
O mais importante de
tudo não é simplesmente falar do Coringa e sim como a inserção desta
figura dá o tom da história. Em Batman Begins tivemos toda a explicação
que levou Bruce Wayne a se tornar o vigilante mascarado de Gotham. Já
nesta continuação chamada de O Cavaleiro das Trevas temos os efeitos das suas
ações na cidade, algo que fica muito bem claro em um diálogo dele
com Alfred que cita de certo modo a terceira lei de Newton que diz que ``A
toda ação há sempre uma reação oposta e de igual intensidade: ou as ações
mútuas de dois corpos um sobre o outro são sempre iguais e dirigidas em
direções opostas.``
Mas, vale ressaltar que
no caso do filme também fica clara a intenção de ir além disso pois
mesmo que o trio formado por Batman, o promotor público Harvey Dent e
Comissário Gordon procure sempre ser a representação da ordem na cidade o
caos criado pelo coringa as empurra para ir além dos limites entre o bem e
o mal. Por esse motivo, não é toa que ele tenta corromper Harvey
justamente por esse ser considerado o Cavaleiro Branco de Gotham. No caso
de Batman, a situação acaba levando ele a ultrapassar certos limites para fazer
a coisa certa. Nesse sentido vale citar algumas frases muito interessantes
neste filme que tem vários momentos marcantes:
``Ou se morre como
herói, ou vive-se o bastante para se tornar o vilão.``
"A loucura é como
a gravidade, só precisa de um empurrãozinho."
"Alguns
homens não procuram nada lógico como o dinheiro.
Eles não são
compráveis, ameaçáveis razoáveis ou negociáveis.
Alguns homens só querem
ver o circo pegar fogo.”
É óbvio que essa
discussão em torno do filme dá pano pra manga por causa dos tons de cinza
de cada personagem ali dirigido por Christhoper Nolan que, mesmo seguido
vários elementos dos quadrinhos, sempre fez questão de colocar a sua visão do
personagem. Por esse motivo, é que seus filmes vão muito além do que se
pode chamar de adaptação de quadrinho ou filme de super-herói.
Um detalhe interessante
é o fato do titulo deste filme ser praticamente o mesmo da
mini-série feita por Frank Miller na década de 1980 e que é considerada
uma das três maiores trabalhos de quadrinhos ao lado de obras como
Watchmen, de Alan Moore, e Sandman de Neil Gaiman. Mas, curiosamente, a
história do filme faz referência a outra grande história dos
quadrinhos intitulada de ``A Piada Mortal`` escrita por Alan Moore e
ilustrada por Brian Bolland. E isso não chega a ser algo ruim, pois trata-se de
uma ótima história.
Sendo assim, considero
inevitável dizer que a qualidade deste Batman - O Cavaleiro das
Trevas faz como que ele não só seja um marco nas adaptações de quadrinhos
para o cinema como também faz com que as próximas produções do gênero
reflitam sobre o tipo de herói e de história a ser mostrado. E falo isso
fazendo um paralelo com o que aconteceu com as obras de quadrinhos citadas
no parágrafo anterior já que foram responsáveis por provar a
capacidade deste meio de comunicação de ser levado a sério.
Em primeiro lugar, é
difícil falar sobre este filme sem mencionar a tão comentada atuação do
ator Heath Ledger no papel do vilão Coringa. E isso ocorre por vários
motivos. Seu personagem tem um humor sádico, negro e imprevisível assim
como suas ações que, como o próprio diz, não seguem nenhum plano
pré-determinado. Um personagem completo e muito bem representado na tela.
Nesse sentido, até esquecemos de certo modo a primeira adaptação do Batman
no qual o papel de Coringa pertencia ao ator Jack Nicholson.
O mais importante de
tudo não é simplesmente falar do Coringa e sim como a inserção desta
figura dá o tom da história. Em Batman Begins tivemos toda a explicação
que levou Bruce Wayne a se tornar o vigilante mascarado de Gotham. Já
nesta continuação chamada de O Cavaleiro das Trevas temos os efeitos das suas
ações na cidade, algo que fica muito bem claro em um diálogo dele
com Alfred que cita de certo modo a terceira lei de Newton que diz que ``A
toda ação há sempre uma reação oposta e de igual intensidade: ou as ações
mútuas de dois corpos um sobre o outro são sempre iguais e dirigidas em
direções opostas.``
Mas, vale ressaltar que
no caso do filme também fica clara a intenção de ir além disso pois
mesmo que o trio formado por Batman, o promotor público Harvey Dent e
Comissário Gordon procure sempre ser a representação da ordem na cidade o
caos criado pelo coringa as empurra para ir além dos limites entre o bem e
o mal. Por esse motivo, não é toa que ele tenta corromper Harvey
justamente por esse ser considerado o Cavaleiro Branco de Gotham. No caso
de Batman, a situação acaba levando ele a ultrapassar certos limites para fazer
a coisa certa. Nesse sentido vale citar algumas frases muito interessantes
neste filme que tem vários momentos marcantes:
``Ou se morre como
herói, ou vive-se o bastante para se tornar o vilão.``
"A loucura é como
a gravidade, só precisa de um empurrãozinho."
"Alguns
homens não procuram nada lógico como o dinheiro.
Eles não são
compráveis, ameaçáveis razoáveis ou negociáveis.
Alguns homens só querem
ver o circo pegar fogo.”
É óbvio que essa
discussão em torno do filme dá pano pra manga por causa dos tons de cinza
de cada personagem ali dirigido por Christhoper Nolan que, mesmo seguido
vários elementos dos quadrinhos, sempre fez questão de colocar a sua visão do
personagem. Por esse motivo, é que seus filmes vão muito além do que se
pode chamar de adaptação de quadrinho ou filme de super-herói.
Um detalhe interessante
é o fato do titulo deste filme ser praticamente o mesmo da
mini-série feita por Frank Miller na década de 1980 e que é considerada
uma das três maiores trabalhos de quadrinhos ao lado de obras como
Watchmen, de Alan Moore, e Sandman de Neil Gaiman. Mas, curiosamente, a
história do filme faz referência a outra grande história dos
quadrinhos intitulada de ``A Piada Mortal`` escrita por Alan Moore e
ilustrada por Brian Bolland. E isso não chega a ser algo ruim, pois trata-se de
uma ótima história.
Sendo assim, considero
inevitável dizer que a qualidade deste Batman - O Cavaleiro das
Trevas faz como que ele não só seja um marco nas adaptações de quadrinhos
para o cinema como também faz com que as próximas produções do gênero
reflitam sobre o tipo de herói e de história a ser mostrado. E falo isso
fazendo um paralelo com o que aconteceu com as obras de quadrinhos citadas
no parágrafo anterior já que foram responsáveis por provar a
capacidade deste meio de comunicação de ser levado a sério.
O Cavaleiro das Trevas |
A Piada Mortal |
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Batman Begins
Batman - O Cavaleiro das Trevas Ressurge
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